Sindicombustíveis cobra distribuidoras por ausência de redução na gasolina
Sindicato diz que distribuidoras não repassaram redução prevista após reajuste da Petrobras e ainda elevaram o preço do diesel sem justificativa
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF) cobrou, nesta quarta-feira (12/11), que distribuidoras expliquem por que não repassaram a redução no preço da gasolina anunciada pela Petrobras no mês passado. Segundo o presidente da entidade, Paulo Tavares, a queda de 4,6% no preço da gasolina tipo A — anunciada pela estatal em 20 de outubro — deveria ter resultado em uma redução de aproximadamente R$ 0,10 no litro da gasolina vendida aos postos (gasolina tipo C, que contém a mistura de 27% de etanol).
De acordo com o sindicato, no entanto, a diminuição não chegou às revendas. Tavares afirma que, apesar da queda aplicada pela Petrobras na gasolina, as distribuidoras aumentaram o preço do diesel em R$ 0,13, elevaram o etanol em R$ 0,10 e reajustaram novamente a gasolina em R$ 0,02 na terça-feira (11/11). “Reafirmamos que a Petrobras não fez nenhum reajuste no diesel que substanciasse esta elevação no produto”, diz o presidente do Sindicombustíveis.
O sindicato destaca que os postos não compram combustível diretamente da Petrobras, mas das distribuidoras, e que o preço final ao consumidor depende do repasse feito por elas. Por isso, a entidade pede que órgãos de controle e consumidores cobrem esclarecimentos das empresas responsáveis pelo fornecimento aos postos. “Precisamos que cobrem das distribuidoras tanto a causa da elevação do diesel como a não redução da Petrobras na gasolina”, reforça Tavares.
O sindicato afirma que segue monitorando o comportamento de preços e que manterá a cobrança por transparência na formação do valor repassado ao consumidor final.
